Os quatro artigos sobre o cânone no volume homónimo organizado por António Feijó, João Figueiredo e Miguel Tamen representam três pontos de vista acerca desse assunto: i) o da lista de referência como resultado de co-optação de pares (artigo 1); ii) o da defesa de direitos de grupos que se pretendem ver representados na lista (artigos 2 e 3); iii) o da confusão como decorrência da inclusão na lista (artigo 4). O exercício subjacente às observações seguintes consiste em testar muito brevemente a aplicação destes pontos de vista à literatura medieval portuguesa.

i) A ideia de que a constituição do cânone deriva da co-optação de pares elege um de entre vários caminhos de formação da lista, tendo por isso um carácter propositivo que o aproxima um tanto dos artigos 2 e 3. Neste sentido, é uma defesa de que o artigo 1 continue a ter essa posição. Mais do que a frase forte «O que determina a hospitalidade canónica a um autor é a sua co-optação por pares», o qualificativo na expressão «difuso painel de pares» descreve de maneira realista o modo de constituição do cânone. Dar protagonismo a operações electivas realizadas por pares parece semelhante à musculação de argumentos como o do ensaio «História literária e julgamento de valor», de Leyla Perrone-Moisés, sobre a leitura do passado literário realizada por escritores-críticos. Perrone-Moisés apresenta a possibilidade de entender a história literária assim. Feijó diz que é assim.

Não é fácil estimar para cada período da história literária (e mais ainda para o recorte cronológico da própria periodologia, o que já condiciona a arrumação de autores e talvez impulsione certas exclusões) que escritores e textos tiveram entrada na lista devido a processos de co-optação documentáveis. No caso específico da literatura medieval, o processo de selecção posterior não é muito estrito na medida em que a base de extracção é escassa (ou assim surge aos nossos olhos). Esta aparente escassez (em parte determinada por factores sociais, económicos e culturais: quem pode pagar uma transcrição?, quem sabe ler?, quem sabe escrever?) torna o simples registo um primeiro decisivo acto de selecção que, incluindo-as, excede as decisões de pares.   

A co-optação literária na Idade Média coloca uma dificuldade adicional e suscita uma constatação. Convém fazer uma nota preliminar à indicação da dificuldade: numa tradição manuscrita genericamente escassa, o impressionante número de testemunhos hoje disponível das crónicas de Fernão Lopes é indesligável da sua condição de instrumento do poder dinástico de Avis; por seu lado, o quantioso conjunto de composições trovadorescas que sobreviveu de D. Afonso X, rei de Castela e Leão, e de D. Dinis, seu neto e rei de Portugal, também evidencia a coligação entre fenómenos estéticos e circunstâncias políticas. Estes dois casos, que por sinal remetem para a literatura portuguesa hoje mais evidentemente canónica proveniente da Idade Média, sugerem que só de maneira parcial fica a lista imune a gestos instrumentais e políticos. Dado este pano de fundo, a dificuldade reside em perceber de maneira confortável o que distingue, além das questões de poder, certos juízos estéticos contemporâneos dos autores a que dizem respeito. Restando na lírica galego-portuguesa apenas uma Arte de trovar fragmentária e superficial, não serve ela de regulador qualitativo para se aferir a maior ou menor proficiência de certos trovadores. Também por isso, como aponta Valeria Bertolucci Pizzorusso, não é fácil compreender os critérios que orientaram a escrita da rubrica (autêntico testemunho de co-optação por pares) que antecede um texto de Martim Soares no cancioneiro da Biblioteca Nacional: «Este M. Soares foi de Riba de Limia em Portugal e trobou melhor ca todolos que trobarom e ali foi julgado antr’os outros trobadores» (todas as transcrições de textos medievais são simplificadas graficamente). Independentemente de certas características do repertório deste autor que podem ser individualizáveis, parte da dificuldade da co-optação posterior é que a poética de iteração dominante na lírica galego-portuguesa levou vários estudiosos (ex. Christian Bellerman e Francisco Adolfo de Varnhagen) a acreditarem que os textos das cantigas incluídas no Cancioneiro da Biblioteca da Ajuda, destituído de rubricas atributivas, teriam sido compostas por um único autor. Tendo sido da responsabilidade, de facto, de várias dezenas de trovadores, incluindo Martim Soares, aquilo que destaca este último aos olhos dos seus pares não foi suficiente para no séc. XIX ter sido reconhecido como voz particular. A este propósito, não é por acaso que o volume O Cânone não consagra artigos individuais a poetas medievais. Volto a este ponto adiante.

Quanto à constatação: se observarmos a co-optação realizada por pares posteriores, o rol de escritores que presentificaram o passado literário medieval é vasto, incluindo nomes tão diferentes quanto os mencionados a seguir (sem ordem especial): Jorge de Sena, Herberto Helder, Natália Correia, Fiama Hasse Pais Brandão, Nuno Bragança, Eugénio de Andrade, M. S. Lourenço, Fernanda Botelho, João Miguel Fernandes Jorge, Adília Lopes, entre outros mais. Veja-se, entretanto, que nenhum deles mudou a lista porque num sentido importante a lista não era passível de ser modificada (a época medieval não se ajeita muito a que alguém diga, no sentido que importa para estes apontamentos, ter descoberto este autor ou este texto). Por aproximação, o mais importante neste aspecto da questão talvez tenha dois protagonistas: Natália Correia como divulgadora comprometida, antes do 25 de Abril de 1974, das cantigas trovadorescas e em especial das composições satíricas (destaque-se a sua Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica — Dos Cancioneiros Medievais à Actualidade, lançada pelas edições Afrodite e apreendida pela PIDE no final de 1965); e Lindley Cintra, editor no início da década de 50 da Crónica Geral de Espanha de 1344, caso singular de trabalho filológico que estabelece um novo texto para a literatura portuguesa (quando – é esta a norma – o estabelecimento crítico dos textos segue, não precede, o conhecimento da obra literária). Como o cânone literário português tem uma forte componente escolar, interessa acrescentar que nenhum dos escritores (e professores) enumerados no rol parece ter contribuído para alguma mudança do elenco de autores e textos estudados nas instituições de ensino pré-universitário, elenco que de resto minguou, como se pode perceber consultando qualquer edição da antologia escolar Textos portugueses medievais organizada por Correia de Oliveira e Saavedra Machado e algum dos manuais presentemente em uso. Quero com esta observação significar que a co-optação realizada por aqueles escritores teve impacto na história literária de cada um deles sem que esse vínculo, mais estruturante ou mais episódico, tenha tido alguma concretização tangível no plano formativo geral.

ii) António Feijó afirma que a sociedade portuguesa permite a existência ainda de uma definição literária do cânone porque «quem poderia exigir representação neste domínio não se constituiu ainda a si mesmo como personalidade social e política». São instrumento para esta constituição os artigos de Anna Klobucka e João Figueiredo. De maneira distinta estes dois contributos avêm-se com o desafio contrafactual de que fala Umberto Eco quando se recorda da ocasião em que, com cúmplices amigos, inventou um concurso de docência universitária para departamentos fictícios. Um deles, relativo a adynata ou impossibilia, administraria disciplinas historicamente impossíveis, como a história da roda na Mesoamérica anterior a Colombo ou a história das corridas de cavalos aztecas. O estudo (e a defesa) do cânone feminista e do cânone gay, para lidar com a provocação contrafactual, tem de fazer uma prova de vida histórica. Daqui o impulso para campanhas de recrutamento documental (estas são as vozes que ficaram — quando ficaram — confinadas em instituições arquivísticas, de onde devem ser resgatadas), operação com mais resultados e mais promissora para a literatura feminina do que para a escrita gay.  Klobucka desmonta o argumento de que é inútil procurar testemunhos da literatura feminina antes do século XX, graças sobretudo ao uso do livro organizado por Vanda Anastácio Uma Antologia Improvável — A escrita das mulheres (séculos XVI a XVIII). Sendo difícil recuar mais, não é impossível. Embora não haja um único verbete no Dicionário de literatura medieval galega e portuguesa consagrado a uma autora, O Livro das Três Vertudes de Christine de Pizan e a versão impressa reintitulada Espelho de Cristina justificam atenção. Como justifica atenção a particularidade de a obra em apreço estar destinada a leitoras, repartidas por grupos sociais (as senhoras da corte; as donzelas, em especial as que andam nas cortes de grandes senhoras; as mulheres «d’estado», burguesas e do povo). A partilha de traços identitários entre autora e leitoras afirmada como um modo de usar constituirá um antecedente distante e ameno de episódios Amanda Gorman. Diga-se de passagem que mesmo a circunstância de Christine de Pizan não ser uma escritora portuguesa é de pouca monta perante o carácter receptivo da nossa cultura literária, assim sublinhado por Jacinto do Prado Coelho, e tendo em consideração que a literatura medieval se acha marcada por valores que prevalecem sobre o de originalidade.

Mais importante, porque de um grau de complexidade muito superior e porque gera um tipo de questão que atinge o cerne das discussões em torno do cânone literário feminino, é a reflexão genológica sobre as origens da cantiga de amigo. Havendo quem adira (ex. Rip Cohen) e quem expresse reservas (ex. Giulia Lanciani) à hipótese de uma tradição popular (cantada por jovens?) anterior a este género e do qual ele estaria dependente, os aderentes são confrontáveis com observações deste tipo: “Se tem tanta certeza de que havia uma tradição pré-existente à lírica trovadoresca, fale-nos das canções que existiam antes dos nossos textos mais antigos”. Analogamente, a partir do ponto além do qual o arquivo já não produz as respostas que o estudioso da literatura feminina procura, o que fazer? Uma forma de resposta consiste em compensar o vazio, ignorando a literatura constituída num quadro patriarcal, sexual e étnico de orientação conhecida e, em alternativa absoluta, investir na definição sociológica dos factores que conduziram à ausência da resposta procurada. Os efeitos secundários desta deriva sociológica podem incluir a distracção de formulações que desafiavam a sensibilidade dominante na época. O insuspeito (e baço) Livro da Montaria de D. João I ilustra memoravelmente este desafio quando nele se compara o momento em que os caçadores encontram o urso, conduzido este para uma clareira onde terá os seus últimos momentos de vida, com a visão de Deus face a face. Noutro plano, mais tangente a interesses do estudioso da literatura feminina,  podem também passar despercebidas denúncias como a veiculada pelo trecho do redactor, certamente masculino, da Crónica Geral de Espanha de 1344. Refere-se o trecho à violação de Alataba pelo rei Rodrigo: «E ele aficou-a tanto que sua defesa nom lhe prestou e houve-se de vencer, porque era molher, e fazer o mandado del-rei Dom Rodrigo, que a fortemente aficava e lhe tanto prometia». Aqui o ponto de vista do narrador ainda pode dar a entender algum conformismo, mas logo a seguir a sua posição não suscita dúvidas: «Mas esto foi grande maravilha que, des o primeiro dia que a el-rei começou de demandar, sempre lhe ela quis cada dia peor, ca ela era de bô siso e bem via chaamente que lhe nom podia el-rei fazer cousa que lhe sua desonra nom fosse». Já no tocante a sinais ostensivos de mundividência patriarcal, com a tónica na desconfiança suscitada pela mulher letrada, o dito popular convocado por Francisco Manuel de Melo («que Deus o guardasse de mula que faz him, e de mulher que sabe latim») e a que alude Klobucka tem parente relativo num capítulo do Leal Conselheiro, de D. Duarte. Traduzido de um texto de Mateus de Cracóvia, na parte final do capítulo encontra-se o seguinte passo (atribuído a Santo Agostinho): «Com as mulheres poucas palavras deve homem haver, e ásperas, nem se deve menos guardar por elas serem mais honestas que quanto elas mais santas som, tanto mais adoçam e contentam o coraçom, e sô a forma da branda palavra se mestura per vezes o vício da cruel luxúria».

Comparado com o contributo de Klobucka, o ensaio de João Figueiredo aborda situação de grau diferente, pois o terminus a quo considerado para a literatura gay é o tempo de António Nobre. A colecção de trechos seleccionados incide sobretudo no recurso a linguagem oblíqua para a expressão do amor homossexual. A pertinência desta escolha evidencia-se pelo silenciamento repressivo durante séculos do sujeito homossexual, que na Idade Média portuguesa constitui objecto de satirização. É aquele de quem se diz, mas que nunca diz. Veja-se a este respeito o estudo de Elsa Gonçalves sobre as cantigas de D. Dinis acerca de Joam Bolo, acusado veladamente de manter relação homoerótica com um homem referido como «mula». A acusação ambígua depende de regras genológicas, mas não é indiferente à penalização infame reservada no Foro Real para quem se envolvesse neste tipo de ligação: «porque mal pecado algũa vez cobiça homem outro por pecar com ele contra natura, mandamos que quaisquer que sejam que façam tal pecado, que logo que for sabudo ambos sejam castrados d’ante todos». E, mesmo a propósito de um monarca como D. Pedro, Fernão Lopes mostra-se cauteloso na expressão: «como quer que o [ao seu escudeiro Afonso Madeira] el-rei muito amasse, mais que se deve aqui de dizer, posta adeparte toda benquerença, mandou-o tomar em sua câmara e mandou-lhe cortar aqueles membros que os homens em mor preço têm, de guisa que nom ficou carne atá os ossos que todo nom fosse corto». D. Pedro nasce pouco antes de D. Dinis ter morrido, aplicando, a título de prerrogativa régia, o castigo previsto no código antes citado.

Uma das facetas mais interessantes dos contributos de Klobucka e de Figueiredo é a tensão que neles se verifica de forma desigual entre questões de cidadania (ou interesses de grupo) e o reconhecimento emérito de vozes individuais. O que, incidentalmente, desemboca numa referência de Klobucka ao reconhecimento dito unânime em torno de Sophia de Mello Breyner, a quem não é dedicado artigo próprio em O Cânone; e, por parte de Figueiredo, na ausência de uma tal referência a António Nobre, a quem é dedicado artigo próprio. Esta dupla via de acesso à lista é também uma possibilidade considerável para a poesia medieval portuguesa: trovadores de excepção como Joam Garcia de Guilhade ou D. Dinis podem justificar reconhecimento individual ou de representação. Que só se tenha manifestado esta segunda via no caso da lírica da Idade Média sugere que estamos na presença de outro tipo de entendimento do cânone, como se se tratasse, em termos televisivos, de um canal dedicado – por oposição, ou a par, de um canal generalista.

iii) O terceiro ponto de vista convocado para uma aproximação ao cânone é o da confusão enquanto decorrência da pertença à lista. Parece este um efeito de tal modo vão que se pode ser tentado a menosprezá-lo. Seria um erro: para defender que alguma entidade justifica um tratamento diferenciado é necessário que a entidade em questão exista; a medida da sua apropriação mais ou menos anónima pode perceber-se pelo grau de confusão que pode ocasionar em episódios do quotidiano que pedem a presença de alguém que se engane e de alguém que perceba o engano. O texto canónico é o mal citado, os outros não existem. Num artigo recente, Luís Prista chamou a atenção para o elenco dos textos escolares que estão escritos num idioma tão exigente que é este e não aqueles a concitar o esforço de apreensão. À pergunta «É possível uma “aula” de literatura?» responde: «Sim, se a língua dessa literatura for a língua materna dos alunos. Não, se a língua dos textos não for a nossa. A língua da poesia trovadoresca, de Fernão Lopes, de Gil Vicente, do Camões dos Lusíadas, ou até a do Padre Vieira, não é a nossa língua. Textos escritos em português antigo ou clássico implicam uma leitura tão ascendente, que é difícil que possam servir para tarefas de compreensão, tarefas de ensino da leitura». A consequência é que muitos destes textos não são apropriáveis uma vez concluída a experiência do ensino obrigatório, não ficando disponíveis para, como diz M. S. Lourenço acerca da prosa musical, ocasionarem «pequenas passagens isoláveis, desligáveis de todo e qualquer contexto, passagens que são capazes de ter uma existência estética e estilística completamente autónoma». Mesmo o batido verso dinisino «Ai, flores, ai flores de verde pinho» ou o convite do nosso maior cronista «Ora esguardai como se fossedes presentes» (cito de memória) não estão debaixo da língua quando o namorado fica preso no trânsito sem telemóvel ou quando se assiste aos comentários de quem assiste a um jogo de futebol. Em tempos já não recentes a empresa de telecomunicações TMN, antecessora da MEO, desenvolveu uma campanha com alusões a cantigas de amigo cujos resultados são desconhecidos, mas, sem surpresa, alusões assim deixaram de aparecer em spots publicitários. Existem ruas, escolas e pastelarias nomeadas em homenagem a D. Dinis, em Odivelas, e a D. Duarte, em Viseu; a Fernão Lopes falta o último tipo de estabelecimento, a outros falta mais. Não se prestam a confusões.

 

Referências

Anastácio, Vanda (organização), Uma Antologia Improvável — A escrita das mulheres (séculos XVI a XVIII), Lisboa: Relógio de Água, 2013.

Bertolucci Pizzorusso, Valeria, «Martin Soarez». Lanciani, G. e Tavani, G. (organização e coordenação), Dicionário da Literatura Medieval Galega e Portuguesa..., pp. 441-444.

Cohen, Rip, «In the beginning was the strophe: origins of the Cantigas d’ Amigo revealed!». Modelo: actas do V Colóquio da Secção Portuguesa da Associação Hispânica de Literatura Medieval. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2005, pp. 243-255.

Correia, Natália, Antologia da poesia erótica e satírica. Lisboa: Afrodite, s.d. [1965].

Crónica Geral de Espanha de 1344, edição crítica do texto português por Luís Filipe Lindley Cintra. Lisboa: Academia Portuguesa da História, 1951-1961; Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1990.

Duarte, D. Leal Conselheiro, edição electrónica coordenada por João Dionísio, Paloma Celis Carbajal, Pedro Estácio. Lisboa-Madison: Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, Biblioteca da Faculdade de Letras, University of Wisconsin, 2012 http://digital.library.wisc.edu/1711.dl/IbrAmerTxt.LealConsel

Feijó, António M., «Cânone 1». Feijó, A. J.; Figueiredo, J. R. e Tamen, M. (eds), O Cânone..., pp. 11-15.

Feijó, António M.; Figueiredo, João R. e Tamen, Miguel (eds.), O Cânone, Lisboa: Tinta da China – Fundação Cupertino de Miranda, 2020.

Figueiredo, João R., «Cânone 3». Feijó, A. J.; Figueiredo, J. R. e Tamen, M. (eds.), O Cânone..., pp. 173-192.

Gonçalves, Elsa. Poesia de Rei: três notas dionisinas. Lisboa: Cosmos, 1991.

João I, D., Livro da Montaria, edição de Francisco Maria Esteves Pereira. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1918.

Klobucka, Anna M., «Cânone 2». Feijó, A. J.; Figueiredo, J. R. e Tamen, M. (eds.), O Cânone..., pp. 165-171

Lanciani, Giulia e Tavani, Giuseppe (organização e coordenação), Dicionário da Literatura Medieval Galega e Portuguesa. Lisboa: Caminho, 1993.

Lopes, Fernão, Crónica de D. Pedro, edição crítica de Giuliano Macchi. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2007.

Lourenço, M. S. Os Degraus do Parnaso. Lisboa: O Independente, 1991.

Oliveira, António Correia de e Machado, Saavedra, Textos portugueses medievais: 3.º ciclo dos Liceus. Coimbra: Atlântida [deposit.], 1959.

Perrone-Moisés, Leyla, «História literária e julgamento de valor». Colóquio-Letras 77, Jan. 1984, pp. 5-18.

Pizan, Christine de, Espelho de Cristina. Lisboa: Herman de Campos, 1518 https://purl.pt/15289

Prista, Luís, «Contra a língua». Baptista, Abel Barros; Rubim, Gustavo; Meirim, Joana; Leite, Sara Almeida (coordenação), Contra a Literatura. Programas (e Metas) na Escola. Lisboa: IELT-FCSH, Universidade de Nova de Lisboa, 2021, pp. 91-97.

Tamen, Miguel, «Cânone 4». Feijó, A. J.; Figueiredo, J. R. e Tamen, M. (eds.), O Cânone..., pp. 523-526.

Partilhe:
Facebook, Twitter.
Leia depois:
Kindle