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Tiago Clariano

204. James Elkins (ed.) Art History Versus Aesthetics

204. James Elkins (ed.) Art History Versus Aesthetics

Tiago Clariano

Art History versus Aesthetics tem por proposta contemplar as disciplinas da História da Arte e da Estética como duas ilhas que se avistam uma da outra e tentar analisar as formas de comércio que mantêm entre si. Este volume faz parte da colecção The Art Seminar. Cada livro tem a estrutura de um livro de actas de um congresso e começa com «Starting Points», depois segue-se a transcrição de uma mesa redonda, com a subsequente transcrição das folhas de sala dos participantes e dos espectadores e, no fim, alguns ensaios com tom de «Afterwords». Por causa dos seus intuitos conciliatórios, James Elkins esforça-se por reconhecer que existem pontos de contacto entre as disciplinas: que a sensibilidade estudada pela Estética está contaminada por conhecimento histórico e que as antologias resultantes de trabalhos em História da Arte são fruto de decisões baseadas em juízos estéticos. No fundo, se tivéssemos um registo dos movimentos comerciais entre as ilhas na abordagem de uma obra de arte, não se saberia de que ilha partiriam, nem a qual se dirigiriam.

133.  Damon Lindelof e Tom Perrotta, The Leftovers

133. Damon Lindelof e Tom Perrotta, The Leftovers

Tiago Clariano

The Leftovers é o título de uma série televisiva adaptada do romance homónimo de Tom Perrotta, e é uma mais-valia contar com o contributo do autor para a sua adaptação ao ecrã televisivo, em conjunto com Damon Lindelof, que se tornou popular através da produção da série Lost (2004-2010). A pedra de toque do enredo é o desaparecimento súbito de 2% da população da Terra, o que inicialmente deixa os restantes habitantes num estado horrorizado e a lidar com o mistério desse mesmo acontecimento. A expressão titular The Leftovers é utilizada quotidianamente para designar o que sobra das nossas refeições, os restos; não obstante e para o caso, uma melhor e menos literal tradução seria «os restantes», visto que a série retrata a vida dos que não desapareceram.

114. Lorde, Melodrama

114. Lorde, Melodrama

Tiago Clariano

Lorde é a heroína pop da imperfeição: as suas canções não expressam o desejo de poder viver melhor, mas o de aproveitar o momento que se vive. Para ela, e de uma perspectiva estética, a imperfeição tem muito mais para oferecer do que qualquer concretização perfeita dos seus planos.