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Hugo Miguel Santos

247. Pedro Bastos, Souvenirs Satânicos

247. Pedro Bastos, Souvenirs Satânicos

Hugo Miguel Santos

Talvez não seja exagerado começar por assumir que há sempre uma dimensão circunstancial em toda a poesia, por mais que o poeta possa, e em certa medida deva, mascarar ou recriar as provas do crime. No entanto, contam sobretudo as circunstâncias estabelecidas pelo próprio poema, isto é, a intensidade e a verossimilhança daquilo que ele veicula — se quisermos, muito mais do que as causas, importam os seus efeitos.

243. Comissão de Festas Populares do Teatro Experimental do Porto e da ASSéDIO - Companhia de Teatro, As grandes comemorações...

243. Comissão de Festas Populares do Teatro Experimental do Porto e da ASSéDIO - Companhia de Teatro, As grandes comemorações...

Hugo Miguel Santos

Muito se tem escrito sobre o falhanço quase generalizado das mais diversas celebrações dos cinquenta anos do 25 de Abril e dos quinhentos anos do nascimento de Camões. Datas deste jaez têm uma função simbólica e profundamente identitária que mereceria ser discutida fora dos trâmites habituais da discussão político-partidária.

241. José Carlos Soares, Hesitação da Luz

241. José Carlos Soares, Hesitação da Luz

Hugo Miguel Santos

O mais recente título de José Carlos Soares, Hesitação da Luz (Averno, 2024), é uma espécie de síntese da sua poética iniciada, em 1981, com Os Sulcos Leves, livro composto a quatro mãos com Carlos Marques Queirós.